domingo, 11 de setembro de 2011

Répteis

Os répteis surgiram no planeta há cerca de 360 milhões de anos, quando o clima da Terra havia ficado mais seco.  Os antepassados dos répteis assim, conseguiram povoar lugares onde os anfíbios não sobreviveriam. Alguns répteis acabaram voltando para a água como as tartarugas marinhas.

A pele:


A sua pele é grossa, seca (sem glândulas mucosas), e impermeável, pois apresentam uma camada de células ricas em queratina. A pele dos répteis é recoberta de escamas, de placas ou de carapaças. Todas estruturas são impermeabilizadas pela queratina. Então eles foram adaptados a ambientes mais seco que os anfíbios, já que estão bem protegidos contra desidratação e com isso conseguem sobreviver até nos desertos.

Nutrição e outras funções:


Possuem mandíbula mais poderosa que os répteis, com dentes e músculos mais resistentes e desenvolvidos. Como possuem pele impermeável, ela não permite troca gasosa. Isso não se torna um problema, pois com a evolução deles, o seu pulmão se tornou mais desenvolvido, com dobras internas, aumentando a superfície de contato com o ar. Com essa superfície que foi aumentada, eles absorvem daí o oxigênio de que necessitam.

A circulação de sangue nos répteis acontece da seguinte forma: o coração impulsiona o sangue para os pulmões e para o corpo. O coração assim possui dois átrios e um ventrículo parcialmente dividido. Os rins dos répteis utilizam menos água que os anfíbios e peixes, para eliminarem toxinas do corpo do animal. Como contém pouca água,a urina deles é pastosa. Essa adaptação de usar pouca água foi muito importante para que os répteis pudessem povoar ambientes extremamente secos.

Os órgãos de sentido atuam assim: as sensações recebidas pelos órgãos (de sentido: visão, audição, paladar, olfato e tato) são enviadas pelos nervos ao sistema nervoso, e as respostas são enviadas pelos nervos dos músculos do animal, que pode reagir conforme o estímulo recebido.


Reprodução:


Os répteis possuem além de tantas adaptações, sua reprodução também se modificou: fecundação interna e desenvolvimento do embrião dentro de um ovo com casca.
A fecundação interna ocorre com os espermatozoides introduzidos dentro do corpo da fêmea onde encontrarão os óvulos. Dessa forma os gametas não correm o risco de sofrer de desidratação, já que os répteis habitam ambientes secos. Com essa adaptação, o macho tem que possuir um órgão que introduza seu gameta no corpo da fêmea: pênis.
O embrião depois, também é protegido, pois é envolto por um ovo com casca endurecida por sais de cálcio e revestido por uma membrana (córion) e ainda fica mergulhado em uma bolsa de água (âmnio). Com isso o ovo se chama amniótico.
Dentro do ovo há reservas de alimentos (gema e clara), que permitem a saída do ovo, um filhote completamente formado semelhante a um adulto. A maioria dos répteis são ovíparos e mesmo os aquáticos esses vão para a terra e botam os ovos como as tartarugas marinhas. Os ovos podem ser enterrados na areia ou estarem em ninhos de terra, folhas e ramos de plantas.
Há entre as serpentes e lagartos espécies ovovivíparas (embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, nutrindo-se de reservas do próprio ovo) e vivíparas (embrião se desenvolve dentro da mãe, que o alimenta continuamente).

Variações de Temperatura:


Em geral, os peixes, anfíbios e répteis são animais que a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente. E por isso são chamados de pecilotérmicos. Entretanto nos répteis não ocorre exatamente assim: quando está quente, um lagarto pode esconder-se em uma toca ou buraco e sair assim que a temperatura baixe, para que sua temperatura não se eleve bruscamente. Se está muito frio, os animais podem sair ao sol para que se esquentem e voltando para a sombra quando a temperatura subir. Com isso podemos dizer que os répteis são ectotérmicos, se aquecem com o calor vindo de fora do corpo (sol).
Se a temperatura cair muito em certas horas do dia, e o animal não tiver como se esquentar, sua temperatura cai bruscamente também, consequentemente, a velocidade de seu metabolismo cai. O resultado
disso é que o animal pode ter dificuldade de se movimentar e se manter ativo.

















FONTES:

  • http://www.ninha.bio.br/biologia/repteis_anfibios/reptil%20jacare%20do%20papo%20amarelo.jpg
  • http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/24/8649tartaruga.jpg
  • http://2.bp.blogspot.com/_Abrc4MZAM8E/TQpSiLRRLNI/AAAAAAAADEk/8ozaxeke4d4/s320/lagarto.jpg
  • http://www.grupoescolar.com/a/b/8B9C6.jpg

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